Hugo Cháves, morre o homem; nasce o mito |
Após um longo período de
tratamento contra um câncer, foi anunciada no fim da tarde desta terça-feira
(05/03), em Caracas a capital venezuelana, a morte do presidente Hugo Chávez. A
fatídica notícia foi anunciada em cadeia de televisão e rádio, pelo
vice-presidente Nicolás Maduro.
Chávez governou a Venezuela, a
maior produtora de petróleo da América Latina nos últimos 14 anos. Como
presidente ele conseguiu transformações constitucionais que permitiram sua
reeleição por duas vezes. Com recursos adquiridos através da exportação do
petróleo, Chávez inseriu uma série de programas sociais voltadas aos interesses
das camadas mais pobres da população do seu país.
Hugo Rafael Chávez Frías nasceu em Sabaneta em 28 de julho
de 1954.
Foi o 56º presidente da Venezuela. Definia-se como líder do regime
bolivariano revolucionário e afamou-se por seus ataques verbais apontados
principalmente para aos Estados Unidos, o que fez firmar fortes alianças com
Cuba e com outros governos latino-americanos de perfil esquerdista. Com o Brasil,
ele desenvolveu laços de amizade pessoal com Lula e a Presidenta Dilma, estabelecendo
parcerias com a Petrobras.
Uma das conquistas do governo
chavista e que nem sempre a mídia brasileira mostra, foi a redução da pobreza
extrema de 21% para 7%; o aumento da taxa de escolaridade e pré-escolaridade de
40% para 60%; a erradicação do analfabetismo; o aumento da participação
feminina no parlamento; a redução da taxa de mortalidade infantil de 27 para 14
(por mil); a diminuição da desigualdade social; o aumento da expectativa de
vida; a redução da taxa de desemprego e o aumento do trabalho formal em relação
ao precário.
Hugo Chávez, assim como Che
Guevara, se destacou como nacionalista de primeira linha e foi um líder
apaixonado pelo seu país e pelo seu povo. Seu nome ficará escrito para sempre
na história política e social da América Latina.
Por Agmael Lima
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