Por: Agmael Lima –
11/11/2013
O Brasil é uma República de Bananas conhecido mundialmente
como a Casa da Mãe Joana. A impressão que se tem é que aceitamos com muita ingenuidade
qualquer ação praticada por gringos que nos desrespeitam e desmoralizam,
enquanto lá fora somos tratados como marginais. As atitudes do Justin Bieber em
nosso país na semana passada foi uma prova de que muita gente aceita a
imoralidade praticada contra nossa gente com a maior naturalidade.
Há atitudes, falas e expressões que não dizem nada a que veio
e que não agregam valores. Confesso que muitos modos desrespeitosos como cuspir
em fã, deixar o palco, pichar muro, praticada pelo cantor Justin Bieber não me
representam. Não o vejo como um exemplo a ser seguido, mas sim como um
adolescente mimado, dotado de um besteirol generalizado, afetado por um
narcisismo sem graça e muita falta de semancol. Um jovem indisciplinado e transformado
num péssimo exemplo para os adolescentes e jovens que o seguem. Para mim ele
passou de menino prodígio a adolescente problema.
Acho muito bonito um amor de fã, e mais bonito ainda o
reconhecimento do ídolo por esse sentimento tão puro. Coisa que o Bieber não
expressou com suas fãs brasileiras. Ele tinha que vir ao Brasil para mostrar
seu trabalho e não para fazer baderna e querer pisar nas pessoas que demostram
carinho por ele, afinal de contas é do carinho dos fãs que ele vive.
O classifico como um artista mimado que acha que o mundo gira
ao seu redor. Para mim ele é apenas mais um artista de um único hit, uma música
conhecida por todo mundo, inclusive por quem não é fã e não acompanha sua
carreira: “Baby”.
Justin Bieber se destacou por ser bonitinho e ter feito
sucesso muito novo, mas artisticamente é apenas um moleque com um conceito
mercenário concebido por gravadoras como um produto descartável para ganhar
dinheiro fácil e rápido, usando apelos da beleza, do visual e do marketing
aliado a canções pops de refrões chicletes, em harmonias simples de fácil
assimilação, para um público infantil e pré-adolescente que são alvos fáceis
por serem pessoas ainda em formação, sem vivência, experiência e argumentos
para questionar e analisar o conteúdo artístico, a qualidade e as atitudes do
artista. E assim segue o mercado transformando seres estúpidos e arrogantes em
suas celebridades amadas e idolatradas.
No meu ponto de vista, a partir do momento em que a pessoa se
torna artista, tem que saber lidar com os altos e baixos da fama, com o assédio
dos fãs, com o fato de não ter mais uma vida privada sossegada. Ser um artista
foi uma escolha que o Justin Bieber fez. Sinceramente, ele não é merecedor do
sucesso que tem.