quarta-feira, 22 de maio de 2013

POLÍCIA FEDERAL ESTIMA QUE EXPLORAÇÃO MADEIREIRA EM RESERVA INDÍGENA GERA DANOS DE MAIS DE UM BILHÃO DE REAIS



Por Agmael Lima

Visando desarticular um esquema ilegal que envolve empresários do ramo madeireiro  na retirada e venda ilegal de madeira em toras da Terra Indígena do Alto Rio Guamá, no Pará, a Polícia Federal começou nesta terça-feira (21) a operação Ibira, que além de reparar danos ambientais causados pela prática criminosa, pode ainda desarticular um esquema que tem gerado um prejuízo estimado em mais de R$ 1, 240 bilhão. 

A operação conta com a participação de aproximadamente cem policiais que cumprem vinte e oito mandatos de busca e apreensão em cidades paraenses como Belém, Paragominas, Nova Esperança do Piriá, Santa Luzia do Pará, Altamira e Capanema, além de São Domingos no Maranhão e Anápolis em Goiás, e conta com o apoio do Ibama e do Ministério Público federal. 

A Polícia Federal iniciou as investigações em meados do ano de 2012, quando na ocasião foi detectada a prática do uso de créditos de madeiras obtidos em projetos de manejos aprovados de maneira fraudulenta nos órgão ambientais, o que acabava permitindo que a madeira fosse retirada de áreas de preservação.

A reserva Indígena do Alto Rio Guamá possui uma área de 280 mil hectares e de acordo com a Polícia Federal, é a reserva mais ameaçada de toda a Amazônia.

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