Por Agmael Lima
Visando desarticular um esquema ilegal que envolve
empresários do ramo madeireiro na
retirada e venda ilegal de madeira em toras da Terra Indígena do Alto Rio
Guamá, no Pará, a Polícia Federal começou nesta terça-feira (21) a operação Ibira,
que além de reparar danos ambientais causados pela prática criminosa, pode
ainda desarticular um esquema que tem gerado um prejuízo estimado em mais de R$
1, 240 bilhão.
A operação conta com a participação de
aproximadamente cem policiais que cumprem vinte e oito mandatos de busca e apreensão
em cidades paraenses como Belém, Paragominas, Nova Esperança do Piriá, Santa
Luzia do Pará, Altamira e Capanema, além de São Domingos no Maranhão e Anápolis
em Goiás, e conta com o apoio do Ibama e do Ministério Público federal.
A Polícia Federal iniciou as investigações em
meados do ano de 2012, quando na ocasião foi detectada a prática do uso de
créditos de madeiras obtidos em projetos de manejos aprovados de maneira fraudulenta
nos órgão ambientais, o que acabava permitindo que a madeira fosse retirada de
áreas de preservação.
A reserva Indígena do Alto Rio Guamá possui uma área
de 280 mil hectares e de acordo com a Polícia Federal, é a reserva mais
ameaçada de toda a Amazônia.
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