Autor: Edmilson Alves
Peixoto
A luta para conquistar o poder
político, passa a ser indecente e imoral quando propostas mirabolantes de
melhorias substanciais na vida dos cidadãos fazem parte dos discursos elegantes
e extasiantes daqueles que se colocam como candidatos a “administradores do
dinheiro público”, dizendo que vai fazer, que vai acontecer e blá, blá, blá,
blá, blá, blá.... Parece até que nem existem desafios pela frente. E, quando os
objetivos de acesso ao poder são atingidos, suas ações não passam de
verdadeiros imbróglios.
É uma tremenda enganação, ou
“conversa prá boi dormir”. Setores como saúde, educação e segurança são apenas
equações mal resolvidas que os “promesseiros de plantão” logo encontram
soluções exatas e rápidas. Assim, muita gente, totalmente anestesiada, vibra,
aplaude e sussurra: Ufa! Até que enfim. Mas, infelizmente, estes estratos
setoriais só servem para propagar propostas alucinógenas dos “enganadores do
povo”, porque a saúde continua um caos, a educação nunca conseguiu atingir a
tão propagada qualidade social e a segurança vive um estado de insegurança
total, sem proteger ninguém.
Acredito que a saúde é o serviço
mais requisitado pela população, justamente pela falta de investimentos em
educação que possa informar e conscientizar as pessoas, além da necessidade de
formar mais profissionais que possam cuidar da saúde pública e de sua
prevenção, mas mesmo essencial, a educação que deveria ocupar um lugar de
destaque dentre os demais direitos dos cidadãos, não consegue o apoio
necessário para acompanhar o ritmo acelerado das informações e transformá-las
em conhecimento.
O que existe de fato são alunos
desmotivados, estudando em espaços inadequados, sem transporte escolar e
merenda de qualidade e com recursos pedagógicos e didáticos insuficientes,
ultrapassados ou simplesmente inexistentes. Por outro lado, os educadores,
ainda precisam acionar o último instrumento legal de pressão que é a greve,
para tentar garantir direitos já adquiridos, mas negados por aqueles que agora já
legitimados como “representantes do povo”, se esquecem levianamente do discurso
de “salvadores da pátria”, passando a utilizar a carapaça dos ditadores para
criminalizar e perseguir trabalhadores participantes nos movimentos
reivindicatórios. Uma vergonha!
[...]
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